Na apresentação do nosso trabalho, tivemos de ligar cada peça a uma área do jornalismo. Assim sendo, foi este o resultado da nossa planificação:
"Em rádio, pensamos fazer 5 perguntas-tipo sobre a arbitragem e as alterações que se prevêem. Como entrevistados, pensamos em 5 personalidades: Presidente da APAF, presidente da Comissão de Arbitragem, directores de comunicação do Benfica, Porto e Sporting. As entrevistas serão gravadas, e posteriormente apresentadas lado a lado. Também surgiu a ideia de fazermos um debate entre um árbitro e um adepto, para tentar compreender os pontos de vista de um e outro lado.
Para televisão, há várias coisas que podem ser feitas. Entre elas, ir a um jogo dos campeonatos distritais e captar, sem censuras, alguns impropérios dirigidos à equipa de arbitragem. Além disso, também pensamos acompanhar o dia-a-dia de um árbitro, tentando mostrar como conjugam a vida profissional que têm com o exercício da arbitragem – a classe dos árbitros ainda não está profissionalizada. Além disso, pensamos ainda falar com antigos árbitros, que tenham alguma história engraçada de jogos que apitaram, para contar. Pode ser ainda interessante saber como vêem a arbitragem na actualidade, com as questões dos meios tecnológicos, profissionalização, etc.
Para imprensa, pensamos em fazer uma reportagem, complementada com fotografias e, eventualmente, algum vídeo, daquilo que é ser árbitro de primeira categoria. Pensamos em acompanhar o árbitro Cosme Machado, de Famalicão, que está na elite dos árbitros portugueses. Tentaremos compreender os meandros da arbitragem, as relações com outros árbitros e dirigentes desportivos, e também com jogadores. Vamos tentar obter dados actualizados das remunerações que cada um aufere, e tentar compreender quais os motivos que levam estes homens a apitar: paixão ao jogo?; dinheiro?; etc. Há ainda mulheres-árbitro, pelo que tentaremos chegar à fala com alguma delas para concretizar uma entrevista, onde sejam abordados aspectos importantes da arbitragem hoje em dia. Vamos criar um texto onde se refiram as principais reivindicações dos clubes em termos de alterações à arbitragem: apresentaremos as leis actuais, e as sugestões dos clubes para as novas leis. Também pensamos em compilar as bocas mais engraçadas que os árbitros já ouviram, daquelas que não se sabe se se hão-de rir ou chorar. Também vamos investigar a formação de árbitros em Portugal, desde o patamar mais baixo até ao mais alto. Não esqueceremos a corrupção, assunto tão em voga nos dias de hoje, questionando os árbitros sobre se já se sentiram pressionados pelos clubes, e ainda apresentando uma compilação dos principais casos de arbitragem dos últimos anos em Portugal.
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